O CRIME

pois é fiquei uma semana sem postar,não por falta de criatividade,muito pelo contrário,minha mente é como o Iraque está sempre bombando,mas é que não tive tempo mesmo,foi uma semana atarefadíssima mas estou de volta agora para publicar uma história de mistérios.

Glórinha Imbecil - a editora chefe de nosso blog de entrevistas,além de fazer parte da consultoria de moda - é assassinada,os principais suspeitos são:o Papai Noel,o repórter,Barack Obama e Angelina Jolie,quem matou Glórinha Imbecil. A sorte está lançada.

Papai Noel chega em sua casa completamente exausto,solta o ar pela boca na tentativa de expurgar o cansaço do dia. Tira a sua roupa habitual e fica trajando apenas uma cueca samba canção. Sua secretária boazuda vem ao seu encontro.

- Papai Noel,o senhor não vai ler as novas cartas de pedidos que chegaram? - Pergunta a secretária boazuda do bom velhinho.
- É claro que não,essas crianças só sabem pedir e cada vez mais os pedidos estão cada vez mais exóticos,antigamente me pediam Barbies e bicicletas,semana passada chegou uma carta de um menininho me pedindo o novo pornô do Kid Bengala.
- Mas então o quê eu faço com as cartas?
- Guarde-as no arquivo!
- Mas nós não temos arquivo aqui.
- É claro que temos,a lata de lixo.
Papai Noel,com o ar de fadiga,devido o exercício da sua profissão(sempre ter que ler aquelas cartas,ano após ano,crianças do mundo inteiro esperançosas em ganhar ao menos um brinquedo. Sempre priorizara as cartas das criancinhas ricas,afinal os ricos sempre lhe pagavam uma gorjeta,além de ganhar insalubridade por descer das chaminés das belas mansões,já os pobres,a coisa mudava) pegou as cartas e jogou-as no cesto de lixo
- Mas Papai Noel isso é errado.
- É verdade,você tem toda razão,deveria ter posto no lixo seco em vez do orgânico. Mas só vai ser desta vez.
O papai Noel sentou-se no sofá recostou o corpo procurando conforto e pediu para a secretária lhe trazer uma cerveja.
- Por isso o senhor tá barrigudo,fica aí atirado nesse sofá bebendo cerveja.
- Ah,cala a boca. Traz a céva duma vez. Já aproveita o pique e lava as minhas cuecas.
- Mas aí também é demais,por que o senhor não se casa de novo?
- Porque errar é humano mas persistir no erro é burrice.
Neste instante toca a campainha da casa de Papai Noel. Ele permanece imóvel,achava que fosse mais um destes pirralhos que ficam apertando a campainha das casas e depois saem correndo,frequentemente isto acontecia por ali. Mas ao segundo toque o bom velhinho levantou-se do sofá,resmungando e foi ver quem era o ser que estava a tocar a campainha e perturbando-lhe o momento de sossego.
Ao abrir a porta Papai Noel deparou-se com o detetive Zero. Convidou-o para entrar e apontando para o sofá,com a mão direita,pediu para que o detetive se sentasse.
- Mas quais são os motivos que trazem o senhor aqui,detetive?
- Bem primeiro eu vim devolver estas camisinhas que o senhor deu para o meu filho no Natal passado.
- Mas por quê,ele não gostou?
- Não,mas isso é presente que se dê a uma criança de dez anos,o senhor sabe que eles não usam isso,fazem sem camisinha mesmo,no pêlo,não adianta nada. O senhor tinha que ter dado brinquedos mais educativos,que ele vai usar realmente como uma boneca inflável ou coisas do tipo.
- Tá bom,prometo que no próximo Natal eu dou um ticket promocional de prostituta,te garanto que é das boas.
- Ah bom,assim está bem melhor. O outro motivo que me traz aqui é que Glórinha Imbecil foi encontrada morta hoje pela manhã,em seu escritório,com dois tiros no silicone direito e três no botóx da bochecha,tudo leva a crer que ela foi assassinada e o senhor foi visto entrando no escritório dela,minutos antes de sua morte. O que o senhor foi fazer lá?
- Eu fui devolver a cinta-liga que ela havia me pedido para destrocar,porque a que tinha levado antes era cor preta e ela queria uma de cor vermelha,então fui levar para ela.
- Só isso? - perguntou o detetive Zero,olhando para o revólver que estava em cima da mesinha.
- Sim senhor.
- E este revólver?!
- O revólver?!É de brinquedo. - disse o Papai Noel com a voz trêmula e com o ar nitidamente nervoso.
O detetive dirigiu-se a mesinha,pôs uma luva e pegou no revólver,era pesado e não parecia ser de brinquedo. Apontou a arma em direção a porta,pegou no gatilho e disparou uma bandeirinha escrita BUM,realmente era de brinquedo.

O detetive chegou no aeroporto bastante intrigado,não com o b0m velinho mas sim porque tinha de ir até New York conversar com outro suspeito,Barack Obama,o problema era que ele tinha de chegar em Manhattan antes das dezenove horas e seu vôo estava atrasado.

Chegou na casa de Obama,estava atrasado. O candidato à presidência dos EUA não estava,a esposa dele disse-lhe que o marido fora a um congresso mas que não tardaria a chegar,convidou o detetive para aguardar no gabinete do marido.
Detetive Zero pediu a candidata a primeira-dama da terra do Tio Sam para ir ao banheiro,a comida que ofereceram-lhe na viagem não havia lhe feito bem. Zero sentou-se no trono e botou para nascer. O mal cheiro espraiara-se por todo o banheiro,nem a janela aberta fora capaz de aliviar. Fizera as necessidades o mais rápido possível,afinal não queria que percebem que estava cagando,seria algo constrangedor,depois de sair do banheiro deparar-se com rostos inquisidores dizendo:"Eu sei o que o você fez na evacuação passada."Quando foi se limpar o detetive deparou-se com uma pilha de jornal velho,eles não usavam papel higiênico pois eram engajados com a causa ambiental,não era tão estranho assim,lembrou-se de quando foi no banheiro do Roberto Justus e para se limpar havia um rolo com notas de dez dólares.

CONTINUA AMANHÃ,nesta mesma hora neste mesmo canal.